“Você sabia que Buda deu orientações distintas aos monges e aos não monges.
Orientou sobre como ter uma vida monástica feliz, assim como deu conselhos para ter um casamento feliz.
É compreensível, já que se só existissem monges, não existiriam gerações futuras e o budismo teria acabado.
Alguns destes conselhos são muito parecidos com as linhas cristãs. Amor, compaixão, fidelidade, auxílio mútuo, servir, entrega total, conduta sexual adequada, crescimento espiritual conjunto e muitos outros.
Você espiritualista, lembre-se disso, a aplicação de leis monásticas (não só do budismo, como do yoga, entre outros) na sua vida conjugal, poderá te prejudicar existencialmente.
Se o espiritualista saísse de uma relação para virar monge, até seria compreensível. Mas agora, distorcer a maioria destas compreensões, para continuar atendendo a si fora da verdade, só leva a um caminho de mais sofrimento (não estamos falando só dessa vida).
Os solteiros (não monges) para quase todas as linhas ainda estão fugindo de compreensões mais profundas.
Independente do seu caminho, se casado estiver, seja o melhor marido e esposa (ou qualquer outra configuração), dê tudo de si. Não seja parcial, o darma nunca é. O mesmo conselho seria se você estivesse em uma vida monástica (celibatária).
Não estamos excluindo a possibilidade de alguém ter uma frente solteira (não monástica) harmônica. Mas na terra, isso ainda é muito ilusão. O afastamento do outro é quase sempre um afastamento da verdade e do amor maior.
Fiquem em paz
Ivan”
Texto mediúnico 85%, anímico 15% (algumas correções)
Dimas Oliveira
20/03/2025